Hoje em dia o marketing recorre a termos como 'wifi' ou 'bluetooth' para vender um produto, nos anos 80 a palavra de ordem era 'Turbo'. Os 'Eighties' foram, de facto, uma época de loucura e nada representa melhor esta época como um automóvel 'quadradão' com as palavras 'TURBO' estampadas na lateral!
A FIAT soube capitalizar esta moda da melhor maneira dando à luz o Fiat Uno Turbo IE em 1985. O carro que cunhou o termo 'caixão com…
Hoje em dia o marketing recorre a termos como ‘wifi’ ou ‘bluetooth’ para vender um produto, nos anos 80 a palavra de ordem era ‘Turbo’. Os ‘Eighties’ foram, de facto, uma época de loucura e nada representa melhor esta época como um automóvel ‘quadradão’ com as palavras ‘TURBO’ estampadas na lateral!
A FIAT soube capitalizar esta moda da melhor maneira dando à luz o Fiat Uno Turbo IE em 1985. O carro que cunhou o termo ‘caixão com rodas’ preencheu sobremaneira os desejos dos miúdos dos anos 80 e os prémios das seguradoras, tal era a sua má fama.
Hoje, felizmente, somos todos mais crescidinhos, o que nos permite apreciar as especificações deste carro e o que elas representam com outra maturidade. Os 118 cavalos, extraídos do pequeno motor 1372cc de 8 válvulas, podem parecer parcos pelos parâmetros actuais, mas empurram uma massa de apenas 900kg, o que se traduz em números de respeito – 8,4 segundos para chegar aos 100km/h e uma velocidade máxima que vai para lá dos 200km/h.
Em recta, quando se estica o cabo do acelerador, a reacção é sempre explosiva – costas coladas ao banco e a frente a arrastar devido ao ‘torque steer’! Em curva é preciso dosear bem o acelerador para que a frente não se fixe na árvore mais próxima. Com suspensão do tipo MacPherson à frente e eixo semi-rígido atrás o comportamento em curva deste ‘pocket rocket’ não era referencial, mesmo na época. Ainda assim beneficia de uma boa posição de condução, que sem ser desconfortável, leva-nos a crer que estamos ao volante dum kart com tejadilho.
O painel de instrumentos, que se esconde atrás do volante em pele, é surpreendentemente completo, electricidade faz descer os vidros e o sol enche o interior de luz, graças ao tecto de abrir em vidro. Para os padrões de há 30 anos o Turbo IE destacava-se bastante dos seus irmãos menos vitaminados, e mesmo dos seus rivais mais próximos, no nível de equipamento disponível.
Tendo em conta a falta de juízo dos jovens nos anos 80 e 90, compreende-se porque hoje se vêm tão poucos Unos Turbo nas nossas estradas. A velocidade, o perigo e o desastre iminente faziam parte do seu charme e garantem-lhe o estatuto de clássico de que hoje goza.
Esta unidade fugiu aos desacatos e está rigorosamente impecável. Com somente 87000 kms está 100% original e é um item de colecionadores muito interessante, sobretudo para quem quiser revisitar as emoções da sua juventude!
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